É a peregrinação ao menos uma vez na vida (para quem tenha condições financeiras e de saúde para tal) à cidade Sagrada de Mecca para o cumprimento dos rituais religiosos.

Deus revelou no Alcorão Sagrado:

“É dever para com Deus dos seres humanos que estão em condição de empreendê-la, a peregrinação à Casa (Caaba); e aquele que abjurar, saiba que Deus pode se desfazer de todas as criaturas”. (C. 3 – V. 97)

A peregrinação é a expressão de um todo dos rituais e conceitos religiosos, e é um conjunto de aplicações e ditames, organizados para determinada época e local, a fim de incorporar o significado de seu culto e prática educativa no que diz respeito à construção da personalidade do muçulmano, o qual passará a agir de acordo com a sua disposição e estruturação na vida.

Portanto, esta prática religiosa é como as demais práticas islâmicas, e possui seu valor educativo, social e político, pois o Hajj é um Congresso Mundial Islâmico, onde reúnem-se os muçulmanos das mais diversas origens para a adoração, a remissão, o arrependimento, a celebração de Deus, a purificação da alma dos pecados e da desobediência, e a concretização de novos relacionamentos de irmandade e cooperação,
através da troca de conselhos, opiniões e diálogos ideológicos, para o bem da nação islâmica.

O Alcorão Sagrado esclarece sobre os benefícios e objetivos da prática da peregrinação, inclusive os objetivos ritualísticos, quando a ordem de Deus foi dada ao Profeta Abraão (A.S.), o fundador da Caaba:

“E proclame às pessoas com a peregrinação; virão a ti homens montados sobre magras montarias, vindos de vales profundos a fim de auferirem benefícios para eles próprios e celebrarem o nome de Deus em dias ativos pelo que Ele os agraciou em reses (sacrifício e abate). Comei pois delas, e alimentai o pobre indigente”. (C. 22 – V. 27 e 28)

Assim sendo, fica claro que todos os rituais islâmicos dão importância para o lado social e oferecem resultados perfeitamente aplicáveis em prol do benefício individual e dos grupos como um todo.

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