Queridos irmãos em Deus, a cada dia cresce a nossa fé pelo Livro de nosso Senhor e o nosso amor à nossa religião. O motivo disso é a abundância das verdades científicas contidas no Alcorão, e que os cientistas descobrem a cada dia. Isso nos faz nos orgulharmos de pertencer ao Islã – a Mensagem Final.
Dentre as maravilhas das abelhas há o fenômeno que os cientistas chamam de “fenômeno da embriaguez”. Algumas delas ingerem, durante as suas viagens, alguns elementos embriagantes como o etanol, um produto produzido pela fermentação de alguns cereais. Elas lambem com a língua um pouco desse produto e ficam embriagadas, como acontece com as pessoas. O efeito pode permanecer durante 48 horas.
Os efeitos que acontecem com a abelha depois de ingerir esses embriagantes parecem-se com aqueles causados ao ser humano. Os cientistas dizem que as abelhas embriagadas tornam-se inimigas e injuriosas. Elas poderiam estragar o mel ao colocar nele o produto embriagante, envenenando-o. Porém, Deus, o Altíssimo, descreve o mel como cura. Ele diz: “Alimentai-vos de toda a classe de frutos e segui, humildemente, pelas sendas traçadas por vosso Senhor! Do abdômen deles sai um líquido de variegadas cores que constitui cura para os humanos. Nisto há sinal para os que refletem” (Alcorão Sagrado, 16:69). O que fez Deus, então, para que o mel não estragasse e permanecesse puro, sem se sujeitar aos produtos corruptores?
Certamente, a misericórdia de Deus em relação a nós tornou o mel uma cura. Naturalmente, Ele preparou meios para as abelhas protegerem o mel, conservando-o puro para ser utilizado. Isso fez os cientistas pesquisarem esse fenômeno durante 30 anos. Era necessário observar o comportamento das abelhas.
Depois de um longo período de observação, verificaram que em cada colmeia há abelhas às quais Deus forneceu algo parecido com um aparelho de aviso, que lhes permite sentir o cheiro das abelhas embriagadas, combatê-las e afastá-las da colmeia. Vejam a sabedoria que o mundo das abelhas possui, pois até o inseto embriagado é rejeitado, expulso e “açoitado” pelo resto das abelhas defensoras. As abelhas não são mais inteligentes do que alguns seres humanos?
As abelhas que consomem esses embriagantes ficam mal vistas. Porém, quando a abelha se torna sóbria, é-lhe permitido ingressar na colmeia imediatamente, depois de suas companheiras verificarem que o perigo de envenenamento cessou totalmente.
Até as abelhas, para observar esse fenômeno e purificar a colmeia das companheiras embriagadas, usam abelhas sentinelas. Elas observam cuidadosamente a abelha que está embriagada e a expulsam. Se ela se embriagar novamente, as sentinelas quebram as suas patas para vedá-la de fazê-lo outra vez.
Ao verificarmos esse fenômeno, fazemos a seguinte pergunta: Quem ensinou as abelhas a ter esse comportamento? A esse respeito, encontremos um extraordinário aviso alcorânico que nos informa que foi Deus, o Altíssimo, Quem ordenou as abelhas a percorrer sendas específicas, submetendo-lhes esses caminhos. Ele diz às abelhas: “… segui, humildemente, pelas sendas traçadas por vosso Senhor!” (Alcorão Sagrado, 16:69).
Por isso, o homem se maravilha com essa precisa organização. Talvez encontremos nela resposta para aqueles que são contrários às leis islâmicas que proíbe o consumo dos inebriantes e ordena o açoite de seu consumidor. Se as abelhas aplicam essa regra com todo cuidado, não seria melhor a gente seguir o seu exemplo?