Racismo, Elitismo e Discriminação

Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.

Muitos se lê e se ouve que Deus enviou a Mensagem do Islam para tirar as pessoas da escuridão e introduzi-las na luz. Tirar a humanidade do desvio e colocá-la no caminho certo. Mas pouco se sabe qual era o verdadeiro estado do povo da época e quais suas características. A pergunta é: Qual era o estado das pessoas onde o Islam foi revelado? Para sabermos o quanto o Islam foi benéfico a elas, e como mudou tudo isso, vamos citar uma a uma as características do estado das pessoas da época.

1) O orgulho das famílias e da linhagem

Na época em que o Islam foi revelado, dentre as tradições dos árabes da península arábica, uma era muito forte e muito enraizada, o orgulho das famílias e da linhagem. Eles se orgulhavam porque seus pais ou seus avós tinham feitos ou alguma ação de coragem, se orgulhavam simplesmente por serem descendentes ou por serem parentes deles. Enfim, era um sentimento de orgulho em vão, que foi totalmente abolido e condenado no Islam. Não há nenhum motivo para nos orgulharmos ou ostentarmos algo se nossos ancestrais, parentes ou alguém próximo tenha feito algo extraordinário ou uma ação de coragem e bravura. Isso não nos acrescenta nem nos retire nada, e a única coisa que vale são as nossas próprias ações, e não as dos demais, mesmo que tenhamos vínculos com eles. A prova disso é Abu Lahab, tio próximo do Profeta Mohamad (S.A.A.S.). Mesmo assim esta proximidade não lhe foi útil, e mesmo assim ele foi amaldiçoado por Deus no Alcorão Sagrado, por seus feitos, pelas perseguições contra seu sobrinho Mohammad (S.A.A.S.) e contra todos os demais muçulmanos. Já pessoas como Salman Al-Faresi, de origem persa, não tinha nenhum vínculo ou grau de parentesco com o Mensageiro de Deus (S.A.A.S.), e ele foi exaltado e elogiado pelo Mensageiro de Deus a um nível que foi declarado que: “Salman, é um de nós, um dos Ahlul Bait”. O próprio profeta Mohammad (S.A.A.S.) dizia isso. O que fez Salman para alcançar este nível? Tudo era baseado em seus feitos, ações, práticas e decisões, e não em sua ascendência.

O que o Islam diz

Resumindo, a posição do Islam mediante a ostentação e orgulho familiar é rejeitá-la e condená-la. O Profeta Mohammad (S.A.A.S.), dizia: “Ó Ali, a praga da linhagem é o orgulho e ostentação familiar… Ó Ali, todos somos de Adão e Adão é de barro. O mais amado para Deus e o mais temente a Ele”.

2) Os privilégios sociais

Um outro problema que o Islam combateu e enfrentou foram os privilégios e status social que a sociedade da época concedia para as famílias mais conhecidas e nobres, de acordo com o seu entendimento. Estas famílias, juntamente com seus membros, não teriam o mesmo tratamento como as demais, pois gozavam de uma posição e status mais elevado do que os demais, algo que o Islam aboliu e condenou severamente. Não é porque alguém é mais conhecido ou é membro de uma família mais nobre que pode ser poupado ou privado de um castigo ou de uma condenação, e a prova disso é que certa vez uma nobre mulher de família e tribo conhecida, tinha sido condenada pelo Mensageiro de Deus (S.A.A.S.) a uma punição, pois havia roubado. A família desta mulher enviou um mensageiro ao Profeta Mohammad (S.A.A.S.) para intermediar e verificar a possibilidade de não puní-la, pois ela pertencia a uma nobre família. O Profeta (S.A.A.S.) disse para este mensageiro: “Saibam que as nações anteriores foram aniquiladas, pois quando um nobre roubava era poupado, e quando um pobre roubava era punido. Juro por Deus, se Fátima, filha de Mohammad, roubar, eu cortarei sua mão”.

Numa outra passagem lemos que em certo dia o Imam Assajad (A.S.) foi visto perto da Kaa´bah orando e chorando como os piores pecadores que ficam arrependidos por seus feitos. Essa atitude sem igual, foi observada por um dos companheiros do Imam Assajad (A.S.), que foi até ele e lhe disse: “… Ó Imam, que que oração é esta?!? … Somos nós que temos que orar assim e não você. Seu pai é Hussein, filho de Ali, sua mãe é Fátima Azzahra, e seu avô, é o Mensageiro de Deus. Então porque todo este desespero?!”. O Imam Assajad (A.S.) respondeu o seu companheiro Tawus dizendo: “Ó Tawus, não me fale sobre meus pais e meu avô, e me poupe desta conversa. Deus criou o paraíso para quem obedecê-lo e tiver feito boas ações, mesmo se for uma pessoa escravizada, e criou o inferno para quem desobedecê-lo, mesmo se for um nobre descendente de Quraish”. Em seguida, o Imam recitou o seguinte versículo: “Porém, quando for soada a trombeta, nesse dia não haverá mais linhagem entre eles, nem se consultarão entre si” (23:101) e disse: “Amanhã apenas suas boas ações lhe serão úteis e nada mais”.

O que o Islam diz

Não há privilégios no Islam. Quem praticar as boas ações será salvo e nada lhe valerá e nem será útil sua linhagem e nem seu parentesco, mesmo se for o filho de um Profeta. O Imam Al-Baquer (A.S.) dizia: “Ó Jaber, será que basta para os nossos seguidores alegarem amor a nós por serem nossos seguidores? Juro por Deus que nossos verdadeiros seguidores são aqueles que temem a Deus e O obedecem”. Numa outra passagem, o Profeta Mohammad (S.A.A.S.) diz: “Nada poderá salvar exceto uma boa ação com piedade”. Há um belíssimo versículo sobre este tema no Alcorão Sagrado, que diz: “Dia em que de nada valerão bens ou filhos (88). Salvo para quem comparecer ante Deus com um coração sincero (89).” (26) Numa outra passagem, Deus fala a respeito da história do filho do profeta Noé, o qual foi aniquilado por não seguir o caminho correto, mesmo sendo o filho de um profeta e grande mensageiro de Deus. Deus disse: “E Noé clamou ao seu Senhor, dizendo: Ó Senhor meu, meu filho é da minha família; e Tua promessa é verdadeira, pois Tu és o mais equânime dos juízes! (45) Respondeu-lhe: Ó Noé, em verdade ele não é da tua família, porque sua conduta é injusta… (46)”

3) A discriminação por gênero

Quando o Islam foi revelado, havia uma grande discriminação contra a mulher. A mesma não possuía direitos nenhum em sua sociedade. Era tratada como um objeto ou até mesmo um animal. As mulheres não tinham direito à herança e nem de viver. A mulher era vista como uma criatura inferior, alguém que trazia dificuldades para a família, alguém que não poderia ser produtivo e nem conceder honra ou glória à família. A mulher era vista como um ser que atrairia a vergonha para a família. A mulher era tão malvista que quando o homem recebia a notícia de que sua mulher grávida esperava uma filha de tanto que o homem ficava triste não mostrava mais seu rosto entre seus amigos. Este fato foi relatado no Alcorão Sagrado, onde Deus diz: “Quando a algum deles é anunciado o nascimento de uma filha, o seu semblante se entristece e fica angustiado (58). Oculta-se do seu povo, pela má notícia que lhe foi anunciada: deixá-la-á viver, envergonhado, ou a enterrará viva? Quem péssimo é o que julgam! (59)” (16). Ou seja, o nascimento de uma filha para o indivíduo era algo vergonhoso e motivo de rebaixamento, e ele procurava não se mostrar para não ser zombado ou debochado por seus amigos e colegas. Era algo considerado muito vergonhoso, e alguns até mesmo evitavam e negavam carregar esta “vergonha” por suas vidas, e por isso preparavam as covas enquanto suas esposas estavam em trabalho de parto. Assim que nascia o bebê, se fosse menina, eram enterradas imediatamente, com uma crueldade sem igual.

O que o Islam diz

Quando o Islam foi revelado mudou toda esta forma de pensamento e estas aberrações sociais existentes. O Islam colocou a mulher em seu devido lugar, de onde ela jamais deveria ter sido tirada. O Profeta Mohammad (S.A.A.S.), dizia: “As meninas são bênçãos nas casas” e numa outra passagem ele disse: “O melhor da vossa prole são as meninas”.

Além de tudo, o respeito e o tratamento que o Profeta Mohammad (S.A.A.S.) deu a sua filha, Fátima Azzahra, é a maior lição e prova do quanto o Islam e seus ensinamentos pregam o respeito a mulher e preservam seus direitos. Além de tudo, a única descendência do Profeta Mohammad (S.A.A.S.) veio por intermédio de sua única filha, Fátima Azzahra (A.S.). Ele a beijava, a reverenciava e a respeitava, e tudo isso é tradução dos ensinamentos do Islam mediante ao modo de como se deve tratar as mulheres.

A mulher e o homem são seres iguais perante a Deus, e nenhum é superior ao outro. Deus, o Altíssimo, disse em seu livro sagrado: “… Jamais desmerecerei a obra de qualquer um de vós, seja homem ou mulher…” (3:195). Por tanto, a ação de qualquer um, seja homem ou mulher, é igual perante a Deus, e Ele a verá e a receberá de uma forma igual.

O gênero, a raça, a cor, a família ou a língua jamais foram motivo de privilégio para o ser humano e para Deus. O mais amado para Ele não é classificado por estas questões, e sim por suas ações. Deus disse: “Ó humanos, em verdade, Nós vos criamos de macho e fêmea e vos dividimos em povos e tribos, para reconhecerdes uns aos outros. Sabei que o mais honrado dentre vós, ante Deus, é o mais temente. Sabei que Deus é Sapientíssimo e está bem inteirado”. (49:13)

4) Riquezas e bens

Na época, quem tinha mais dinheiro tinha mais influência e poder. Riqueza era motivo de orgulho e ostentação. Era motivo de superioridade e de humilhação dos outros. No entanto, isto era pura ignorância. Certa vez, o Profeta Mohammad (S.A.A.S.) estava reunido falando com um grupo de pessoas, um deles era pobre e humilde e estava sentado ao lado do Profeta Mohammad (S.A.A.S.). No meio da reunião, um homem chamado Qais ibn Thabet, que era um dos Ansar, os que receberam o Profeta em Medina e tinham se aliado ao Profeta Mohammad (S.A.A.S.) quando ele ainda estava em Meca, chegou. Qais era um homem rico e poderoso de Medina, e conhecido socialmente. Ele ficou parado em pé ao lado daquele pobre homem que estava sentado ao lado do Profeta, achando que ele teria que ceder o seu lugar, que era do lado do profeta. Como o homem não o viu e nem o ouviu Qais o humilhou na frente de todos. O Profeta não gostou do que viu e chamou a atenção dele. Com isso, Qais ficou envergonhado com sua ação e pediu desculpas e perdão ao profeta e ao pobre homem, e como compensação ele concedeu metade de sua riqueza ao pobre, para ter o seu perdão. O Profeta (S.A.A.S.) informou ao pobre homem e o mesmo perdoou Qais, mas sem aceitar a sua riqueza. Questionado pelo Mensageiro de Deus (S.A.A.S.), o homem disse que ele preferia manter sua conduta humilde sendo pobre do que se arriscar a ser um arrogante com aquela riqueza que poderia mudá-lo.

O que o Islam diz

A riqueza, os bens, os filhos, as belezas e tudo isso são ilusões desta vida e não representam nada de especial para a outra vida, muito pelo contrário, tudo isso se transformará numa grande responsabilidade sobre o homem, e ele será cobrado por cada centavo que gastou e porque gastou, assim sobre como conquistou. Nada passa despercebido e nada fica sem julgamento e cobrança.

Deus, o Altíssimo, falando sobre as riquezas e os bens, disse: “Sabei que a vida terrena é tão-somente jogo e diversão, veleidades, mútua vanglória e rivalidade, com respeito à multiplicação de bens e filhos; é como a chuva, que compraz aos cultivadores, por vivificar a plantação; logo, completa-se o seu crescimento e a verás amarelada e transformada em feno. Na outra vida, haverá castigos severos, indulgência e complacência de Deus. Que é vida terrena, senão um prazer ilusório?” (57:20)

Numa outra passagem, Deus nos faz um grande alerta: “Ó fiéis, que os vossos bens e os vossos filhos não vos alheiam da recordação de Deus, porque aqueles que tal o fizerem, serão desventurados”. (63:9)

Por isso, voltamos a reafirmar que a riqueza e os bens de nada valerão se não forem utilizados para a vontade e satisfação de Deus. Ao mesmo tempo, jamais podem ser motivo de orgulho ou de ostentação, pois Deus jamais irá enxergar a riqueza do homem e julgá-lo com base nisso. Deus observa as ações de cada um e não suas riquezas, sendo que no dia do juízo final sua riqueza e poder não lhe serão úteis, e sim apenas sua conduta.

5) Classificação por cor e raça

Havia uma grande classificação por raças e cores na época em que o Islam foi revelado. Negros, brancos, árabes e não árabes, todos eram classificados e divididos. Os árabes se achavam superiores aos demais. Os brancos superiores aos negros. Além de tudo, os negros eram escravizados e vendidos em bazares de escravos. Quando o Islam foi revelado, levantou-se uma grande bandeira: “não há diferença entre o branco e o negro”. O Profeta Mohammad (S.A.A.S.), dizia: “Todos vocês são de Adão e Adão é da terra. O mais amado dentre vós para Deus é o mais temente a Ele”.

O que o Islam diz

Para o Islam não há motivo nenhum para se sentir superior aos demais, com base na cor, na raça, na língua, na nacionalidade e nenhum outro motivo. A única coisa que nos eleva perante Deus são nossas ações, a obediência a Deus e o nosso temor a Deus. Na tradição e na vida do Profeta Mohammad (S.A.A.S.) nós lemos e percebemos o quanto ele e seus Ahlul Bait (A.S.), seguidores e seus leais companheiros, foram fiéis a mensagem do Islam e aboliam as tradições racistas e preconceituosas da vida e do dia a dia.

Apenas para citar alguns exemplos: O profeta Mohammad (S.A.A.S.) tinha um companheiro chamado Bilal, o qual era da Etiópia. Ele era muito próximo do Profeta (S.A.A.S.) e fazia o chamado das orações, entre outros companheiros de demais raças e nacionalidades. Os Imames (A.S.) compravam milhares de escravos para simplesmente os educar e libertar. E ainda lhes concediam um pequeno capital para iniciar uma nova vida. Também temos vários registros que afirmam o quanto os Imames conviviam com todas as raças. Sentavam, comiam junto e se misturavam. Temos até alguns imames que chegaram a se casar com mulheres de outras raças e nacionalidades, como o Imam Al-Hussein (A.S.), o 3° Imam, o qual se casou com a Shahr Banu, que era da pérsia. Ela é a mãe do Imam Assajad (A.S.), o 4° Imam. Também temos como exemplo, o Imam Al-Hassan Al-Askari (A.S.), o 11° Imam, o qual se casou com Narjes, que era bizantina e tinha sido trazida de lá para o bazar da cidade de Bagdá. Enfim, estes são apenas alguns exemplos, sendo que não conseguiríamos citar todos os exemplos, pois são inúmeros. Citamos apenas alguns por servirem como prova de que os Imames e os Ahlul Bait (A.S.) viviam em comunidade com todas as raças e nacionalidades do mundo.

6) Poder e cargo

Uma das questões que o Islam veio para condenar foi o abuso de poder e de cargo. Quando um homem ou mulher estão num cargo de poder, jamais podem utilizar aquele cargo para abusar, humilhar ou maltratar as pessoas, pois isso é uma grande injustiça e forma de discriminação, atitudes que o Islam condenou.

O Islam enxerga o poder concedido ao ser humano como uma grande responsabilidade, e por isso cada um deverá analisar e estudar melhor suas decisões, já que por elas o ser humano será cobrado e julgado no dia do juízo final. Jamais deve haver um excesso ou abuso de poder sobre os subordinados. A posição do ser humano concedida por sua expertise, dom ou posição social não é nada mais que uma grande graça de Deus, e o mesmo deve utilizá-la para beneficiar as pessoas. E o principal problema que o Profeta Mohammad (S.A.A.S.) tinha com o clã de Quraish e as lideranças tribais da época era esse. Eles se achavam superiores aos outros apenas porque eram poderosos e possuíam uma posição privilegiada. Isso é rejeitado e negado no Islam. A grande maioria dos Quraishitas perseguiam e combatiam o profeta Mohammad (S.A.A.S.) porque não suportavam ver seus subordinados com ele, e os enxergavam como inferiores. Eles não os respeitavam e os humilhavam, pois achavam que estavam com esse direito.

O que o Islam diz

O Profeta Mohammad (S.A.A.S.) dizia: “Todos são pastores e cada um é responsável pelo seu rebanho”. Ou seja, jamais alguém pode considerar o poder a ele concedido como uma ferramenta de abuso, e sim um posto com grandes responsabilidades. Devemos assumir nossas responsabilidades quando temos poder nas mãos, e exercê-las com cuidado e delicadeza, não com abuso.

Ao mesmo tempo, vale lembrar que absolutamente todos, sem exceção, somos responsáveis por nossos subordinados, sejam eles poucos ou muitos. E foi isso que o Profeta (S.A.A.S.) queria informar na mensagem acima. Todos somos responsáveis e todos seremos cobrados por nossas responsabilidades. Quanto maior o cargo maior a responsabilidade.

Um resumo

O Islam veio para implantar um sistema justo que é o melhor para todos nós. Quanto mais nos apegarmos a ele mais teremos uma vida justa e feliz, nesta e na outra vida. A igualdade, a justiça, a veracidade, a honestidade, o amor ao próximo, a piedade, e muitos outros aspectos são apenas alguns entre outras dezenas e centenas de valores e princípios que o Islam implantou e afirmou em nossas vidas. Devemos nos apegar neles e jamais dar-lhes as costas.

Devemos ficar bem atentos, pois o Islam foi revelado para abolir tradições errôneas na sociedade, sendo que muitas destas tradições e costumes ainda estão presentes na nação islâmica. Viver o Islam é praticar o Islam em nossa conduta, e não apenas uma vestimenta diferente, um pingente no pescoço, um adesivo no carro ou uma alegação na boca. Isso não nos será útil no dia do juízo final, muito pelo contrário, podemos até ser cobrados e julgados, pois se alegarmos o que não somos ou demonstrarmos algo e sermos diferentes daquilo estaremos sendo hipócritas e mentirosos, e isto incide em um severo castigo por Deus.

Devemos fazer de tudo para reprovar e extinguir as tradições e costumes errôneos de nossas vidas, pois elas não representam a mensagem e a essência do Islam, e nos distanciam de Deus.

Louvado seja Deus, o Senhor do Universo.

Aula ministrada por: Nasser Khazraji
Data: 13/06/2020

 

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